Quem te arranca, emigrante,
Ao calor da terra berço?
Rumando ao mundo distante,
Virando a vida ao avesso?
Levando recordações
Do que ficou na distância
Lares, terras, tradições
Caminhos de tua infância
Por que abandonas teu ninho
E os que te deram o ser,
Deixando atrás o carinho
De quem te viu crescer?
Porque o pão era duro
E pobre, a terra-mãe
Sentiste que teu futuro
Estaria mais além
Eis porque te foste embora
Em busca de um mundo novo
Levando por terras lá fora
As sementes de teu povo
Você prima pela forma, pela rima, pelo cuidado ao escolher as palavras. Embora meu estilo seja oposto ao seu, gostei bastante de seu blog que ainda está no início e espero que continue por muito tempo ainda.
ResponderExcluirUm abraço.
Dizer muito em poucas palavras,
ResponderExcluiruma das qualidades deste poema,
directo e acessível.
Boa letra para uma canção.
Um abraço